quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Com amor

Mais que qualquer amor você me deu alegrias, sorrisos. Suas bordas azuis, que o céu nem se compara. Ao entardecer ou já na noite você era abrigo – perto ou longe.

De certo não te vejo como o mais mitológico, mas, sim, o mais majestoso e mais bonito. Era ainda um aperto sufocante, onde se viam os rostos mais felizes do planeta e muitos sorrisos, por vezes, mesmo que faltassem os dentes.

Como me recordo de você das enumeras vezes e, mesmo quando, o destino final eram outros. Lhe ver pela manhã já era uma felicidade.

Ao passar por você, de tempos em diante, tenho quase soluçado de tanta tristeza, de tanta maldade, nem é por caridade, é só por soberba. E seus outros amantes também têm sofrido, pois é por ganância que te puseram abaixo, que te fizeram “enfeiar”, que vão te dar ares de Europa e que destruíram você.

Desta vez não será mais pra sempre e nem nos nossos domingos, somente aos domínios. Eu vou sentir saudades. De seu eterno ouvinte, de ser o seu eterno apaixonado. Adeus Maraca.